A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos. O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz. O homem é o chefe da família, decisor e detentor do poder. Encontra-se muitas vezes fora de casa, quer para manter os laços sociais, quer para fazer negócios.
A mulher cigana desempenha um papel muito importante: desde cedo trata da casa, dos irmãos e mais tarde dos filhos, ao mesmo tempo que ajuda na venda, dando um contributo muito importante para a economia familiar. É a educadora dos filhos pequenos e das filhas ate ao casamento, mantendo as tradições vivas e transmitindo-as. É comum haver lideranças femininas, como as matriarcas e as tias-conselheiras, lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, as mães e tias para resolver problemas importante. São as mulheres que cada vez mais assumem o controlo económico da família. O resultado é uma situação contraditória em que o homem manda, mas é a mulher quem sustenta o grupo.
A família é constituída por vários casais com os filhos respectivos e por gerações diferentes.
O filho quando casa leva a mulher para a casa dos seus pais, passando a viver em casa separada só depois do nascimento dos próprios filhos. O nascimento do primeiro filho consolida a família, sendo a descendência normalmente numerosa e bem acolhida. A sua educação desenvolve-se em contexto colectivo, estando a família sempre presente.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário