quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Musicas CD CIDNET – NATAL
De todas as músicas sugeridas para o Cd de Natal do Cid, as abaixo referidas foram as mais votadas e aquelas que fizeram parte do mesmo! Podes ouvi-las aqui no nosso blogue!
1. Gun's and Roses
2. Rumba Portuguesa
3. Orlando: eu já namoro com uma menina de 15 anos (o video desta música não se encontra disponível na Internet, foi disponibilizada por um dos nossos utilizadores)
4. Cigana linda
5. Sweet child o'mine
.
6. Popota 2011
7. Chano: Sou rico
8. LMFAO : Sexy and I know it
9. Kuduro Cigano: toma, toma já!
10. G!PsY e Davi Maia: novo tema de kisomba
11. Dois Amores (o video desta música não se encontra disponível na Internet, foi disponibilizada por um dos nossos utilizadores)
12. Adele: set fire to the rain
13. Musica Cigana: Oh Meu Deus
14. Joaquin Sabina: mas de cien mentiras
15. Gipsy kings: el toro y la luna
16. Carlos cigano: nova rumba apsalon
17. Ciganos do 95 instrumental
18. el tren de los sueños - eres para mi
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Natal no Cid@net
Para comemorar o Natal, o Cid@net lançou, aos seus visitantes, o desafio de criar um Cd de Natal.A ideia não era criar um Cd com musicas de Natal, mas sim com as músicas preferidas de cada utilizador.O objectivo da iniciativa era juntar musicas de vários estilos musicais e, consequentemente, de diferentes culturas.
O resultado foi esse mesmo: o CD de Natal do Cid@net foi um CD criado com musicas propostas por alguns utilizadores, num trabalho onde se encontram duas culturas, a cigana e a não cigana.
As "Músicas do Cid@net" foi depois distribuído por todos os utilizadores, participantes e não participantes.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Ciganos sem rumo
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O Fim de uma Aventura
Em Março de 2011, termina o curso de alfabetização de adultos que decorreu na Póvoa de São Miguel durante 5 meses. O projecto foi promovido pelo Agrupamento de Escolas de Amareleja, em articulação com a ADCMoura, e contou com o apoio da Junta de Freguesia da Póvoa de São Miguel, que disponibilizou uma sala e algum material.
Desde que o projecto Encontros está a trabalhar com as comunidades da Póvoa de São Miguel e do Sobral da Adiça, a necessidade mais gritante que se levantou foi na área da educação. Os adultos das comunidades ciganas rurais são na sua maioria analfabetos, e solicitam regularmente oferta formativa em competências literárias básicas. Em 2010, o agrupamento de escolas de Amareleja respondeu a este desafio, candidatando dois cursos de alfabetização de adultos junto da Direcção Regional de Educação do Alentejo - um para a comunidade da Póvoa de São Miguel e outro para a de Amareleja - e contactou uma professora experimentada na educação de adultos para dar as aulas.
A 15 de Outubro de 2010, começava então a aventura!
No primeiro dia de aulas na Póvoa de São Miguel, não chegaram as cadeiras para os alunos se sentarem, tão grande foi a afluência. Tiveram que desistir algumas pessoas, esperando que a iniciativa se repetisse muito breve. Ficaram então 15 alunos.
Muito entusiasmados, os alunos foram sempre assíduos e dedicados. Segundo a professora, fizeram grandes progressos, e quase todos atingiram as suas expectativas: adquirir noções de leitura e escrita, ou validar as competências de 4º ano do Ensino Básico, ou ainda dotar-se de ferramentas concretas para o seu quotidiano.
Aliciados pelo aumento do seu conhecimento, por terem feito progressos rápidos, por verem a professora satisfeita pelos seus resultados, os alunos solicitaram que a experiência fosse repetida.
No seu acompanhamento às comunidades, o projecto Encontros realizou um pequeno filme juntando os testemunhos de alguns dos alunos, de que passamos a citar alguns excertos:
“- A escola à noite é muito boa, abre a mente.
- Assim já posso ajudar os rapazes nos trabalhos de casa.
- Este aqui, até conseguia ler. Mas quando acabava, não era capaz de dizer nada do que tinha lido! Agora sim, depois de ler, pode explicar à gente tudo o que leu.
- Agora consigo ler as placas, o jornal, até posso tirar a carta e fazer a minha vida melhor.
Este tipo de intervenção é o que chamamos “medidas especiais de educação”. São projectos dirigidos a uma comunidade particular, com o objectivo de aumentar as suas competências e facilitar a sua integração na comunidade maioritária.
A implementação de iniciativas deste cariz é uma das prioridades das diferentes instituições que trabalham junto das comunidades ciganas.
O curso de alfabetização de adultos da Póvoa de São Miguel é um caso de sucesso, que demonstra que quando participadas pelos próprios destinatários, as medidas de integração social têm um impacto grande e positivo na comunidade.
Aproveitamos esta oportunidade para lembrar que existem no território mais comunidades ciganas nesta situação, a quem a medida de alfabetização de adultos se encontra totalmente ajustada.
Desde que o projecto Encontros está a trabalhar com as comunidades da Póvoa de São Miguel e do Sobral da Adiça, a necessidade mais gritante que se levantou foi na área da educação. Os adultos das comunidades ciganas rurais são na sua maioria analfabetos, e solicitam regularmente oferta formativa em competências literárias básicas. Em 2010, o agrupamento de escolas de Amareleja respondeu a este desafio, candidatando dois cursos de alfabetização de adultos junto da Direcção Regional de Educação do Alentejo - um para a comunidade da Póvoa de São Miguel e outro para a de Amareleja - e contactou uma professora experimentada na educação de adultos para dar as aulas.
A 15 de Outubro de 2010, começava então a aventura!
No primeiro dia de aulas na Póvoa de São Miguel, não chegaram as cadeiras para os alunos se sentarem, tão grande foi a afluência. Tiveram que desistir algumas pessoas, esperando que a iniciativa se repetisse muito breve. Ficaram então 15 alunos.
Muito entusiasmados, os alunos foram sempre assíduos e dedicados. Segundo a professora, fizeram grandes progressos, e quase todos atingiram as suas expectativas: adquirir noções de leitura e escrita, ou validar as competências de 4º ano do Ensino Básico, ou ainda dotar-se de ferramentas concretas para o seu quotidiano.
Aliciados pelo aumento do seu conhecimento, por terem feito progressos rápidos, por verem a professora satisfeita pelos seus resultados, os alunos solicitaram que a experiência fosse repetida.
No seu acompanhamento às comunidades, o projecto Encontros realizou um pequeno filme juntando os testemunhos de alguns dos alunos, de que passamos a citar alguns excertos:
“- A escola à noite é muito boa, abre a mente.
- Assim já posso ajudar os rapazes nos trabalhos de casa.
- Este aqui, até conseguia ler. Mas quando acabava, não era capaz de dizer nada do que tinha lido! Agora sim, depois de ler, pode explicar à gente tudo o que leu.
- Agora consigo ler as placas, o jornal, até posso tirar a carta e fazer a minha vida melhor.
Este tipo de intervenção é o que chamamos “medidas especiais de educação”. São projectos dirigidos a uma comunidade particular, com o objectivo de aumentar as suas competências e facilitar a sua integração na comunidade maioritária.
A implementação de iniciativas deste cariz é uma das prioridades das diferentes instituições que trabalham junto das comunidades ciganas.
O curso de alfabetização de adultos da Póvoa de São Miguel é um caso de sucesso, que demonstra que quando participadas pelos próprios destinatários, as medidas de integração social têm um impacto grande e positivo na comunidade.
Aproveitamos esta oportunidade para lembrar que existem no território mais comunidades ciganas nesta situação, a quem a medida de alfabetização de adultos se encontra totalmente ajustada.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Vamos ao Badoca...
No passado dia 05 de Abril, o projecto "Encontros" (ADC Moura) e a CPCJ de Moura levaram um grupo de jovens ciganos da EBi de Amareleja a conhecer o Badoca Parque.
Depois do ponto de encontro do grupo em frente à escola, a viagem iniciou-se num misto de sensações, entre a curiosidade, a ansiedade, a alegria e o receio na viagem (uma vez que para alguns era a primeira vez que andavam de autocarro). Durante a viagem, estes jovens conviveram uns com os outros e com os técnicos que os acompanharam, cantaram musicas da sua cultura, contaram anedotas e adivinhas.
A chegada e visita ao parque foram pautadas pela boa disposição e pelo convívio entre todo o grupo.
A visita iniciou-se com um safari pelo parque num "comboio", onde puderam ver zebras, girafas,tigres, camelos, antílopes, avestruzes, búfalos, entre muitos outros animais; e ficar a saber mais sobre estes animais graças à ajuda do guia que nos acompanhou e que fez as devidas explicações junto de cada animal. Muitos destes jovens nem acreditavam que estes animais existissem na realidade, por isso, a curiosidade e o espanto andaram sempre de mãos dadas nesta visita.
De seguida, almoçamos no parque de merendas e visitamos alguns animais na suas imediações.
Se a parte da manha foi divertida, a parte da tarde não ficou por menos. A maior atracção foi o raftling africano, onde os nossos jovens, dentro de um pequeno barco, deram asas à diversão na descida de um rio artificial.
A visita terminou na ilha dos primatas: duas ilhas onde habitam algumas famílias de macacos de diferentes espécies.
Esta foi, sem duvida, uma experiência muito enriquecedora quer para os jovens quer para os técnicos que os acompanharam, pela possibilidade de lhes dar a conhecer outras realidades e pelo óptimo convívio entre todos conseguido em toda a visita.
"O Bairro Cigano de Moura" na Revista Visão
No passado dia 20 de Abril, a Revista Visão publicou online um conjunto de fotografias intitulado "O Bairro Cigano de Moura", onde sao retratadas 40 familias que vivem no Largo da Feira, em Moura.
A Galeria de Imagens pode ser visitada no seguinte endereço online:
http://aeiou.visao.pt/o-bairro-cigano-de-moura=f599491
(in Revista Visao)
A Galeria de Imagens pode ser visitada no seguinte endereço online:
http://aeiou.visao.pt/o-bairro-cigano-de-moura=f599491
(in Revista Visao)
segunda-feira, 28 de março de 2011
PIEF nas Pias
Numa aula de Formação Vocacional da turma PIEF surgiu a pergunta: “Porque vem à escola?”. Com uma máquina de filmar, e a partir de uma brincadeira, fomos perguntando a alunos e professores, o que os trazia àquela sala.
Uns dizeram esperar aprender “a ler, a escrever, a tirar a carta”, outros ajudar os pais nas viagens lendo as placas na estrada, outros ainda referem apenas querer aprender. Os professores dizem ter encontrado nesta turma uma nova forma de dar aulas, de criar relação com os alunos e de se deixar motivar pelas suas aprendizagens.
A turma PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação) de Pias, em funcionamento na Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância de Pias, integra-se no Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC) e tem como especificidade a grande flexibilidade e capacidade de adaptação a cada aluno. Nesta turma o ajuste é permanente. O trabalho começa na relação com cada aluno, e parte do conhecimento das suas capacidades e interesses para o ensino-aprendizagem.
E foi do conhecimento da realidade dos jovens, todos de etnia cigana, que partiu o trabalho desenvolvido. Através da pesquisa e estudo da cultura cigana foram realizados vários trabalhos. No sentido de melhor (dar a) conhecer as tradições da cultura foi realizado o filme “A comunidade cigana”, que documenta alguns aspectos essenciais da vida dos alunos e suas famílias, como a tradição do casamento, da família, a perspectiva sobre a escola, a gastronomia, entre outros. Foi ainda elaborado o livro “A história do povo cigano”, onde página a página se pode ler a história do povo, ilustrada por quem vê de dentro. Nós, adultos, começámos por aprender, para depois poder ensinar.
Ao longo do ano, um dos projectos que temos desenvolvido é a construção e narração de estórias. «Uma história sem “h” surge da necessidade de trabalhar a escrita e interpretação de textos com os alunos . “Quantos queres?”. Foi assim que começou a primeira estória; a partir de vários quantos-queres, fomos respondendo às questões “onde começa a tua história?”, “quem é o teu herói?”, e em três grupos surgiram estórias com heróis e vilões, acontecimentos perturba
dores, enredos e desenrolares variados. Outra estória surgiu em harmónica. Frase a frase os alunos foram construindo uma estória que se desenrolava a partir da última palavra da anterior, e no fim desenrolou-se o conto em que todos colaboraram. A dramatização da estória “a galinha verde”, colocando em palco os personagens, teve como objectivo treinar a dicção, a projecção de voz, a interpretação de uma personagem. E no fim, ainda demos cartas. De um baralho de cartas que revela os momentos-chave do conto, são dadas cartas que se abrem na mão em jeito de estória. E tem sido através de diferentes métodos que vamos construindo estórias; estórias que ganham voz no palco da nossa sala. Este projecto culmina numa sessão com a convidada Cristina Taquelim, contadora de estórias, que irá narrar uma estória sem “h”. Tal como este, poderiam ter sido identificados outros projectos que vão sendo desenvolvidos na turma PIEF. Por serem usualmente mais conhecidas as actividades extra-curriculares e “fora de grades”, optámos por divulgar um projecto de sala de aula que, adaptado a esta turma, promove o desenvolvimento de competências essenciais como a leitura e escrita.
No dia-a-dia do trabalho com estes jovens, cabe-nos investir e acreditar que a semente lançada produzirá fruto. Sabemos que nunca iremos ver a árvore completamente desenvolvida, mas vemos pequenos rebentos, que vão dando sentido ao trabalho realizado.
Acompanhe o nosso trabalho em ciga-nosempias.tumblr.com, e deixe os seus comentários e sugestões!
Autora: Madalena Santos, Técnica de Intervenção Local do PIEF de Pias
Uns dizeram esperar aprender “a ler, a escrever, a tirar a carta”, outros ajudar os pais nas viagens lendo as placas na estrada, outros ainda referem apenas querer aprender. Os professores dizem ter encontrado nesta turma uma nova forma de dar aulas, de criar relação com os alunos e de se deixar motivar pelas suas aprendizagens.
A turma PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação) de Pias, em funcionamento na Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância de Pias, integra-se no Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC) e tem como especificidade a grande flexibilidade e capacidade de adaptação a cada aluno. Nesta turma o ajuste é permanente. O trabalho começa na relação com cada aluno, e parte do conhecimento das suas capacidades e interesses para o ensino-aprendizagem.
E foi do conhecimento da realidade dos jovens, todos de etnia cigana, que partiu o trabalho desenvolvido. Através da pesquisa e estudo da cultura cigana foram realizados vários trabalhos. No sentido de melhor (dar a) conhecer as tradições da cultura foi realizado o filme “A comunidade cigana”, que documenta alguns aspectos essenciais da vida dos alunos e suas famílias, como a tradição do casamento, da família, a perspectiva sobre a escola, a gastronomia, entre outros. Foi ainda elaborado o livro “A história do povo cigano”, onde página a página se pode ler a história do povo, ilustrada por quem vê de dentro. Nós, adultos, começámos por aprender, para depois poder ensinar.
Ao longo do ano, um dos projectos que temos desenvolvido é a construção e narração de estórias. «Uma história sem “h” surge da necessidade de trabalhar a escrita e interpretação de textos com os alunos . “Quantos queres?”. Foi assim que começou a primeira estória; a partir de vários quantos-queres, fomos respondendo às questões “onde começa a tua história?”, “quem é o teu herói?”, e em três grupos surgiram estórias com heróis e vilões, acontecimentos perturba
dores, enredos e desenrolares variados. Outra estória surgiu em harmónica. Frase a frase os alunos foram construindo uma estória que se desenrolava a partir da última palavra da anterior, e no fim desenrolou-se o conto em que todos colaboraram. A dramatização da estória “a galinha verde”, colocando em palco os personagens, teve como objectivo treinar a dicção, a projecção de voz, a interpretação de uma personagem. E no fim, ainda demos cartas. De um baralho de cartas que revela os momentos-chave do conto, são dadas cartas que se abrem na mão em jeito de estória. E tem sido através de diferentes métodos que vamos construindo estórias; estórias que ganham voz no palco da nossa sala. Este projecto culmina numa sessão com a convidada Cristina Taquelim, contadora de estórias, que irá narrar uma estória sem “h”. Tal como este, poderiam ter sido identificados outros projectos que vão sendo desenvolvidos na turma PIEF. Por serem usualmente mais conhecidas as actividades extra-curriculares e “fora de grades”, optámos por divulgar um projecto de sala de aula que, adaptado a esta turma, promove o desenvolvimento de competências essenciais como a leitura e escrita.
No dia-a-dia do trabalho com estes jovens, cabe-nos investir e acreditar que a semente lançada produzirá fruto. Sabemos que nunca iremos ver a árvore completamente desenvolvida, mas vemos pequenos rebentos, que vão dando sentido ao trabalho realizado.
Acompanhe o nosso trabalho em ciga-nosempias.tumblr.com, e deixe os seus comentários e sugestões!
Autora: Madalena Santos, Técnica de Intervenção Local do PIEF de Pias
PIEF no Sobral D'Adiça
O PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação) é um projecto do PIEC (Programa de Inclusão e Cidadania) que se encontra a funcionar na Freguesia do Sobral da Adiça, com uma turma de 8 alunos pertencentes à comunidade cigana com idades compreendidas entre os 15 e 18 anos, que pretendem alcançar o 2º ciclo.
Com este jovens, a Equipa Técnico-Pedagógica procura promover a aquisição de conhecimentos e de hábitos de vida saudável e cidadania, nomeadamente ao nível da higiene oral, pessoal, puericultura. Também pretendemos estimular o desenvolvimento no domínio nas áreas vocacionais da costura e cozinha, visto terem sido áreas de interesse que vão ao encontro dos gostos e preocupações manifestados pelos jovens. Para além destas áreas, os alunos frequentam aulas de Português, Matemática, Homem e Ambiente, Língua Estrangeira, Expressão Artística e Educação Física, onde adquirem conhecimentos e competências integrados nestas disciplinas.
O programa de trabalho dos alunos é constituído por variadas temáticas, com inúmeras actividades realizadas, tais como teatro de sombras, dança e teatro de fantoches na festa de Natal, participação no concurso da Escola com um chapéu sobre o Hallowen; confecção de doce de abóbora, abertura de concurso para os PIEF do Baixo Alentejo sobre a construção de uma árvore de natal com pacotes de leite, visita aos Bombeiros Voluntários de Moura e Biblioteca Municipal de Moura, visita, com os alunos do PIEF de Pias, ao Lagar de Brinches, elaboração de uma bandeira para comemorar os 21 anos da Convenção dos Direitos da Criança. Para acções de sensibilização, o PIEF de Sobral pôde contar com a parceria de vários profissionais, como uma Enfermeira e Higienista Oral do Centro de Saúde de Moura, para ensinar cuidados básicos de higiene pessoal dos adultos e bebés e saúde oral. Os alunos receberam a visita da Psicóloga da Associação de Mulheres do Concelho de Moura e as Técnicas do GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e Família) do Agrupamento de Escolas de Moura, que lhes transmitiram noções no domínio dos afectos, atitudes e comportamentos sociais.
Aquando da vista ao Posto da Guarda Nacional Republicana de Moura os alunos elaboraram o seguinte texto:
“No dia 13 de Janeiro, quinta-feira, a turma do 6º PIEF do Sobral da Adiça, juntamente com a técnica da ADCMoura, chegou ao Posto da G.N.R de Moura, onde antes era o antigo Convento de São Francisco. Eram dez horas e trinta minutos quando chegámos, fomos logo recebidos de forma acolhedora por dois militares da G.N.R.. Levaram-nos a conhecer várias salas; a sala de comunicação; sala de atendimento às vitimas e a sala onde vimos um vídeo sobre a Prevenção Rodoviária. Em seguida fomos conduzidos ao ginásio, onde os militares da G.N.R se preparam fisicamente para o bom exercício e desempenho das suas funções. Depois entrámos numa sala que tinha muitos troféus e armas antigas - era a sala do Capitão. Vimos também exposto o prémio de boas práticas, a nível Nacional, ganho pela G.N.R de Moura. No final tirámos algumas fotografias nas motas de todo-o-terreno utilizadas para vigilância dos espaços rurais. A turma do 6º PIEF agradece o transporte disponibilizado pela ADCMouramilitares da G.N.R de Moura”.
O balanço que a Equipa Técnico Pedagógica faz do 1º período de trabalho com estes jovens é positivo, porque os alunos tem sido assíduos, empenhados e esforçados. Os pais estão felizes com a participação dos seus filhos, reconhecendo o valor deste projecto.
Com tudo isto pretendemos o desenvolvimento integral dos alunos a nível psicológico, sócio-afectivo, físico, cultural e a sua integração na sociedade estimulando a consciência dos alunos e seus familiares para a importância da educação respeitando os seus princípios culturais.
Com este jovens, a Equipa Técnico-Pedagógica procura promover a aquisição de conhecimentos e de hábitos de vida saudável e cidadania, nomeadamente ao nível da higiene oral, pessoal, puericultura. Também pretendemos estimular o desenvolvimento no domínio nas áreas vocacionais da costura e cozinha, visto terem sido áreas de interesse que vão ao encontro dos gostos e preocupações manifestados pelos jovens. Para além destas áreas, os alunos frequentam aulas de Português, Matemática, Homem e Ambiente, Língua Estrangeira, Expressão Artística e Educação Física, onde adquirem conhecimentos e competências integrados nestas disciplinas.
O programa de trabalho dos alunos é constituído por variadas temáticas, com inúmeras actividades realizadas, tais como teatro de sombras, dança e teatro de fantoches na festa de Natal, participação no concurso da Escola com um chapéu sobre o Hallowen; confecção de doce de abóbora, abertura de concurso para os PIEF do Baixo Alentejo sobre a construção de uma árvore de natal com pacotes de leite, visita aos Bombeiros Voluntários de Moura e Biblioteca Municipal de Moura, visita, com os alunos do PIEF de Pias, ao Lagar de Brinches, elaboração de uma bandeira para comemorar os 21 anos da Convenção dos Direitos da Criança. Para acções de sensibilização, o PIEF de Sobral pôde contar com a parceria de vários profissionais, como uma Enfermeira e Higienista Oral do Centro de Saúde de Moura, para ensinar cuidados básicos de higiene pessoal dos adultos e bebés e saúde oral. Os alunos receberam a visita da Psicóloga da Associação de Mulheres do Concelho de Moura e as Técnicas do GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e Família) do Agrupamento de Escolas de Moura, que lhes transmitiram noções no domínio dos afectos, atitudes e comportamentos sociais.
Aquando da vista ao Posto da Guarda Nacional Republicana de Moura os alunos elaboraram o seguinte texto:
“No dia 13 de Janeiro, quinta-feira, a turma do 6º PIEF do Sobral da Adiça, juntamente com a técnica da ADCMoura, chegou ao Posto da G.N.R de Moura, onde antes era o antigo Convento de São Francisco. Eram dez horas e trinta minutos quando chegámos, fomos logo recebidos de forma acolhedora por dois militares da G.N.R.. Levaram-nos a conhecer várias salas; a sala de comunicação; sala de atendimento às vitimas e a sala onde vimos um vídeo sobre a Prevenção Rodoviária. Em seguida fomos conduzidos ao ginásio, onde os militares da G.N.R se preparam fisicamente para o bom exercício e desempenho das suas funções. Depois entrámos numa sala que tinha muitos troféus e armas antigas - era a sala do Capitão. Vimos também exposto o prémio de boas práticas, a nível Nacional, ganho pela G.N.R de Moura. No final tirámos algumas fotografias nas motas de todo-o-terreno utilizadas para vigilância dos espaços rurais. A turma do 6º PIEF agradece o transporte disponibilizado pela ADCMouramilitares da G.N.R de Moura”.
O balanço que a Equipa Técnico Pedagógica faz do 1º período de trabalho com estes jovens é positivo, porque os alunos tem sido assíduos, empenhados e esforçados. Os pais estão felizes com a participação dos seus filhos, reconhecendo o valor deste projecto.
Com tudo isto pretendemos o desenvolvimento integral dos alunos a nível psicológico, sócio-afectivo, físico, cultural e a sua integração na sociedade estimulando a consciência dos alunos e seus familiares para a importância da educação respeitando os seus princípios culturais.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Encontro Temático "Comunidades Ciganas e Educação Formal"
No passado dia 26 de Janeiro realizou-se na Escola Básica Integrada de Amareleja (EBi Amareleja), o Encontro Temático "Comunidades Educativas e Educação Formal" no âmbito da Semana da Comunidade Educativa, promovido pela ADC Moura através do projecto "Encontros", em articulação com a Câmara Municipal de Moura e a EBi da Amareleja.
Numa abordagem da Cultura Cigana como influenciadora da Educação Formal das crianças ciganas, este encontro pretendem desmistificar ideias relacionadas com aspectos culturais desta comunidade e explicar como estes podem de, alguma forma, ter influência na assiduidade, aproveitamento e relacionamento entre estas crianças com colegas e professores.
Desta forma, foram abordadas uma serie de questões, tais como as razões para as dificuldades de integração escolar destas crianças, algumas mudanças já verificadas, as "leis" ciganas, o luto, o casamento, a educação, a religião, entre outras questões, que sendo clarificadas podem ajudar professores e técnicos a entender determinados comportamentos e reacções, algumas vezes originários de conflitos.
Estes encontros permitem sempre espaços abertos à discussão e debate das temáticas,assim como a partilha de experiências.
Numa abordagem da Cultura Cigana como influenciadora da Educação Formal das crianças ciganas, este encontro pretendem desmistificar ideias relacionadas com aspectos culturais desta comunidade e explicar como estes podem de, alguma forma, ter influência na assiduidade, aproveitamento e relacionamento entre estas crianças com colegas e professores.
Desta forma, foram abordadas uma serie de questões, tais como as razões para as dificuldades de integração escolar destas crianças, algumas mudanças já verificadas, as "leis" ciganas, o luto, o casamento, a educação, a religião, entre outras questões, que sendo clarificadas podem ajudar professores e técnicos a entender determinados comportamentos e reacções, algumas vezes originários de conflitos.
Estes encontros permitem sempre espaços abertos à discussão e debate das temáticas,assim como a partilha de experiências.
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